Deêm as boas-vindas, a mais nova Colunista do Na Minha Casa é Assim!!!!!
E a fofíssima e inteligente, Jéssica Diniz está na Minha Casa!!!!!!
Aproveitem a matéria, curtam, comentem, entrem a vontade!!!!!!
A Casa é Minha, mas você pode entrar, sinta-se convidado!
;)
beijinhosssss,
Michelle Luz
Especial: O cuidadoso Japão.
Sobre as águas do Oceano Pacífico, as mais de seis mil ilhas que
formam a milenar nação, são repletas de florestas tropicais e temperadas. Sob
clima em áreas oceânicas em presença de vulcões diversos, o Japão possui
florestas com madeira de boa qualidade.
Localizado próximo à China, o país recebeu expressiva influencia
sobre sua cultura, especialmente no que tange a religião, que por sinal está diretamente
ligada à arquitetura, bastante utilizada para a construção de templos religiosos.
A arquitetura japonesa não incorporou tanto a grandiosidade das
construções chinesas, em contrapartida, assim como fazem os chineses, os
japoneses utilizam a madeira como principal material para a elaboração de seus
templos que, possuem como ponto alto a leve curvatura de seus telhados, em
harmonia com uma espécie de douração de pilares e demais sustentações.
O costume dos inteligentes asiáticos, no que se refere às
disposições arquitetônicas, prima essencialmente por interligar-se ao meio
ambiente, ao sentimento de mistério, na grandiosidade atmosférica produzindo a
sensação de proximidade com os deuses.
Para os japoneses, a relação entre casa e jardim é fundamental, de
forma que as residências são feitas para períodos de calor intenso e úmido, mas
também muito frio. No piso, é bastante comum a utilização do tatami (tapetes
feitos de palha compactada coberta e amarrada
com um fio de espessura de cinco centímetros ou mais, com a superfície superior
coberta com palha entrelaçada.)
“Estima-se que o estilo mais antigo é o xintoísta, representado
pelos seus templos. Geralmente construída num nível acima do solo, sustentada
por pilares fincados no solo, a casa é feita de madeira aparente e telhados de
sapê.”
O xintoísmo antecedeu o budismo, que por sua vez foi oficializado
com a construção do mosteiro de Todaiji, na cidade de Nara. Os japoneses
construíram em 1709 a maior edificação em madeira do mundo, a Sala do Grande
Buda.
A partir do século 16, com a interação com os países europeus, a
arquitetura passou a sofrer influencias importantes, na Europa, ao contrário do
Japão, utilizava-se muito o tijolo, com as guerras da época, armas de fogo
chegaram até o país, sugerindo palácios maiores como forma de proteção.
No entanto, as moradias domésticas e mais recentes utilizam-se de
simplicidade e cores neutras para demonstrar o refinamento com o branco dos
Shoji, o cinza-prata nos telhados, e o verde dos Tamami.
É importante destacar que a coluna é o principal elemento de
sustentação, já as paredes são utilizadas geralmente como divisórias que podem
ser retiradas facilmente.
Na metade do século 20, em
decorrência do forte e rápido crescimento do país, quem em apenas 50 anos
tornou-se uma das maiores potências do mundo, começou então a ter como
principal referência a arquitetura norte-americana.
Kenzo Tange é sem dúvida uma das figuras mais importantes na
arquitetura moderna do Japão, primordialmente por conciliar essa modernidade a
características culturais antigas.
Uma bela demonstração de como o povo japonês vive, unindo fatores
culturais mais remotos à forte presença do que há de mais moderno no mundo.
Jéssica Diniz.
Templo Kinkakuji
Templo Xintoísta
Templo Todaiji
Conceito da casa japonesa em 1970
Conceito da casa japonesa contemporânea - Casa de vidro.
Kenzo Tange, arquiteto, incrível ecletismo.
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