Westwing

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Arquitetura das Nações- Especial: A criativa Holanda




 “Deus criou o mundo e os holandeses a Holanda” ditado


A condição talvez única da região seja quem determina os impressionantes aspectos arquitetônicos holandeses, como são chamados.
Muito embora a Holanda seja o nome mais comum, na verdade o nome oficial que se dá às doze províncias é Países Baixos.
Figura 1 Michel Meynsbrughen (Amsterdam)


Holanda compreende apenas duas províncias onde ficam situadas as três principais cidades: Amsterdam (capital), a cidade de Haia (sede do governo, onde a rainha Beatriz vive) e Rotterdam (sede do maior porto marítimo europeu).

Por alguns séculos os romanos ocuparam a região sul do país, o que determinou a criação de algumas cidades como Utrecht. Lá, há igrejas do período medieval que demonstram a expansão do catolicismo.


  Arquidiocese de Utrecht

A Arquidiocese de Utrecht foi construída em 695, no tempo em que os bispos romanos detinham grande poder na cidade.

A grandiosidade da arquitetura neerlandesa (característica do grupo étnico neerlandês, predominante no país) é proveniente primordialmente do chamado Século de Ouro dos Países Baixos.


 Canal Voorburgwal (Amsterdam)

A região famosa por ser o local de origem de artistas como Vincente Van Gogh, Johannes Vermeer e Rembrandt, devido ao forte crescimento econômico entre os séculos XVI e XVII, novos palácios foram construídos, casas com fachadas enormes para os grandes comerciantes, todos com estrutura bem fortificada.
Após algumas décadas, o classicismo francês ganhou proeminência: elementos verticais foram acentuados, menos ornamentos foram utilizados, pedra natural foi preferida acima de tijolo. Esta tendência para sobriedade intensificou-se nas últimas décadas do século. (grifo nosso)

Denominam-se Países Baixos por se tratar de uma região cuja planície está de fato abaixo do nível do mar, além de sofrer com enchentes dos rios Reno, Mosa e Waal, a Holanda sofre também com as tempestades no Mar do Norte.
Se não fossem os diques de até 30 quilômetros de extensão, construídos para evitar que o mar faça toda a região desaparecer, muito já teria se perdido.




Além dos diversos canais que existem nas cidades, a única solução para os habitantes foi construir habitações que não precisem do solo. Em todo o território contabilizam-se em 16 mil casas flutuantes, são construídas cerca de 1500 casas por ano deste mesmo modo.



                                                          Referência da arquitetura residencial contemporânea holandesa

À medida que as casas vão sendo aperfeiçoadas, a modernidade torna-se mais presente, tem para todos os bolsos. Habitações mais baratas são construídas sob um casco de aço ou boias de alumínio.





Em decorrência de origens germânicas, há uma semelhança muito forte com a arquitetura alemã, sobretudo as residências mais tradicionais, muito colorido nas construções que lembram o ambiente do campo.


Inntel Hotel, Zaandam.


O mais importante para a arquitetura holandesa é adaptação que se deve fazer quanto ao pouco espaço no solo, pensando nisso faz-se uso comum da engenharia hidráulica, e a tendência é que cada vez mais se construa sobre a água, até mesmo campo de futebol.









Agradecimento sempre especial a nossa talentosa colunista e jornalista Jéssica Diniz, que e sempre nos presenteia com conhecimento e beleza, tanto na arquitetura, como na maneira das suas, visão e escrita.

Um super beijo pra ela!
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Espero que vocês tenham gostado desse pequena viagem a um fascinante pedacinho da arquitetura pelo mundo!

Comentem, sua opinião é muito importante pra construção desse blog!
=)

Olha ela aqui! *_*



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